Nos tempos atuais, dizer o que é certo ou errado se tornou o hobby favorito de quem se considera “justiceiro”.
Mas até que ponto a opinião alheia pode interferir na nossa conduta e até que ponto podemos fazer valer a verdadeira vontade?
O conceito de moral
A moral é um sistema de conduta determinado pela sociedade. É influenciada pela política, religião, costumes culturais e querendo ou não, crenças limitantes.
A moralidade é um conceito de caráter para os moralistas, mas o ponto é que o moralismo, isto é, o excesso da exigência de uma norma de conduta, acaba deixando de lado valores como a humildade, respeito e empatia.
O moralismo impõe limites que restringem a liberdade, a vontade, o desejo.
O moralismo condensa, reprime, repreende, coloca sob inadequação qualquer conceito de identidade e sobretudo a essência de um indivíduo.
Mas e quanto a ética?
O conceito de ética
Esquecida pelos moralistas, a ética provém da confiança, lealdade, responsabilidade, respeito e empatia.
A ética não considera os conceitos morais que por vezes são ditos a terem como um de seus valores.
A conduta de respeito social se dá a partir do respeito ao indivíduo, conduta essa que é natural aqueles que têm caráter, hombridade, escrúpulo e destreza em seus comportamentos.
Ética vs. moralismo na prática
Estelionatários, assassinos, deturpadores do consentimento ou qualquer outro tipo de conduta que engana e fere o sentimento e a imagem do outro, através de palavras e atitudes, ferem a ética!
Note que não por acaso os fofoqueiros, tão moralistas defensores da boa causa e conduta, se encaixam aqui.
Seria uma pena ou mera coincidência que suas saúdes físicas sejam tão deterioráveis? Pergunto a vocês, líderes, gestores, coordenadores e encarregados. Existe um padrão aí… não tão difícil de explicar, mas um assunto um tanto místico para essa pauta.
Por outro lado, são estes mesmos: artistas, profissionais do sexo, profissionais liberais e até mesmo aqueles que trabalham com o cosmos e suas virtudes transcendentais; que são queimados e crucificados em meio a multidões embebidas da perplexa cegueira moralista de um inconsciente coletivo que luta pelo “certo”.
Aprendi muito a respeito no último ano. Libertador e saudável ao nosso desenvolvimento saber diferenciar os dois.